quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Abandono intelectual é crime!!!



É importante que se passe essa informação adiante! Frequentemente ouvimos professor@s e diretor@s afirmarem que nada podem fazer, se os pais não exigem que seus filhos frequentem regularmente a escola. Muitas famílias, descrentes da capacidade da escola para melhorar a situação sócio-econômica da sua prole, preferem manter suas crianças e adolescentes em casa, seja para realizar tarefas - remuneradas ou não - seja por comodismo ou mesmo por falta de autoridade perante os filhos. Ao se comportarem desta maneira, estão cometendo o que a lei denomina de abandono intelectual.
O Código Penal Brasileiro deixa claro quais são as consequências legais quando isso acontece:
"Art. 246. Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho em idade escolar:
Pena – detenção, de 15(quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa."
Evidentemente, não se está sugerindo que a escola saia ameaçando e processando indiscriminadamente as famílias que não zelam pela escolarização daqueles pelos quais são responsáveis. Programas ou ações de esclarecimento e de incentivo à parceria devem ser sempre as primeiras opções. A aplicação da lei, portanto, aparecerá como um recurso a ser utilizado quando claramente o diálogo não tiver mais nenhum efeito de convencimento e os pais continuarem insensíveis aos apelos da escola para que esta possa atender ao direito constitucional à educação. Se estudar é, pois, um direito garantido pela constituição, além de ser um dever do estado e da família, os responsáveis pela escola não devem, portanto, vacilar diante da necessidade de assumir uma atitude mais dura perante os familiares negligentes, acionando as autoridades competentes.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Palmadas, pra quê?





É inegável que a palmada faz parte das práticas educativas adotadas por muitas famílias. É, indubitavelmente, um hábito de difícil mudança, pois passa de pai (e mãe) para filho (a), além de ser uma aprendizagem com forte "carga" emocional.
Sabe-se, contudo, que a linha que separa a palmada educativa (se é que alguma palmada realmente educa) e a violência física é muito tênue. Em decorrência disso, milhares, talvez milhões, de crianças sofrem com os maus tratos dos seus pais biológicos, padrastos, pais adotivos e/ou outros adultos ou parentes mais velhos, que deveriam cuidar delas e protegê-las.
Não utilizar a palmada como recurso educativo não significa deixar a criança ou o adolescente fazerem o que quiserem. A vida em comunidade, bem como a preservação da própria integridade física e psíquica, dependem da aprendizagem, o mais precoce possível, de que há coisas que podemos fazer e outras que não podemos. Complicando ainda mais, há coisas que podemos fazer em algumas situações, mas não podemos em outras.
Os pais e responsáveis pela educação das novas gerações, entretanto, costumam não saber quais recursos seriam substitutivos à palmada, para ajudar a transformar crianças e jovens em homens e mulheres de bem.
Os vídeos postados abaixo trazem boas dicas de como lidar com essa dúvida e de como vale a pena abrir mão desta maneira arcaica de educ..., digo, adestrar pessoas.



Esta postagem foi refeita em função de problemas no link do vídeo.