sexta-feira, 4 de junho de 2010

Já ouviu falar em Sídrome da Alienação Parental?





















Deveremos ter cuidado sempre que sugerirmos que a escola ou, em última instância, os professores têm que se inteirar de algo que gere como consequência o aumento de suas responsabilidades. Sabemos, a partir das pesquisas e da própria experiência, que um elemento que tem dificultado o trabalho docente e provocado o adoecimento dos educadores é, justamente, a sobrecarga de atribuições.
Acredito, entretanto, que toda informação que auxilie os profissionais da escola a entenderem o que se passa no cotidiano do aluno, pode tornar a ação pedagógica mais eficaz, exigindo, portanto, menor esforço (e consequente desgaste) docente.
A separação dos pais é uma situação vivenciada constantemente pelas crianças e jovens em idade escolar e, não raro, provocam uma queda no rendimento acadêmico e uma modificação no comportamento destes últimos. Esse fato se agrava quando um dos genitores tenta afastar o outro do convívio com a prole, bem como da relação com a própria escola do(s) filho(s).
Creio que a escola terá o seu trabalho facilitado se buscar uma preparação prévia para essa situação e não for pega de "surpresa" toda vez que uma separação acontece. Daí a importância de conhecer um comportamento, que, segundo os dados dessa reportagem, é apresentado por 50% dos casais que dissolvem a relação: a Síndrome da Alienação Parental.



sexta-feira, 30 de abril de 2010

É preciso conhecer para intervir.

      E quem disse que a família não se interessa mesmo por educação? Quando vemos exemplos como estes que aparecem no vídeo, nos quais, a despeito de toda dificuldade que a luta pela sobrevivência impõe, as famílias se apresentam como principal suporte ao projeto de longevidade escolar de seus filhos, podemos perceber que este envolvimento é mais complexo (leia o interessante artigo de Nadir Zago) do que pretendem alguns educadores. Estes últimos não exitam em afirmar categoricamente que a família - principalmente a de baixa renda - simplesmente NÃO quer colaborar com a escola. Ao proferirem estas afirmações, parecem esquecer ou desconhecer as reais condições materiais e/ou intelectuais que muitas vezes se sobrepõem à mera vontade e fazem com que aquilo que a escola classifica de insuficiente seja o limite máximo do que a família pode fazer.

Dicas preciosas!





















Quem transita pelos corredores das nossas escolas sabe que uma das principais queixas de professores, coordenadores e diretores, diz respeito à participação da família na educação escolar de seus filhos ou crianças e jovens pelos quais são responsáveis. A escola sempre acha que tem responsabilidade demais e cooperação de menos. Os pais, por sua vez, acham que a escola cobra muito e, na maioria das vezes, não conseguem atender às expectativas, justamente por não saberem o que se espera deles. Ora se omitem, achando-se incapazes de colaborar, ora excedem na colaboração, realizando as tarefas que são de responsabilidade dos filhos.
As reuniões de pais e mestres, via de regra, são esvaziadas. Além disso, costumam ser um espaço de queixas e lamentações, minando a motivação dos pais para participarem dos encontros posteriores, pois prevêem, com grande margem de acertos, que tudo se repetirá...
Não é difícil perceber que falta informação nessas investidas da escola para cooptar a família como aliada na empreitada educacional. Como a literatura sobre o tema ainda é muito tímida aqui no Brasil, penso que os vídeos postados abaixo dão dicas preciosas para que aqueles que trabalham nas instituições escolares possam melhorar a participação familiar, tanto nas reuniões quanto naquilo que a escola tem valorizado como uma importante etapa do processo de aprendizagem: o dever de casa.
Vale a pena, também, complementar os conhecimentos, lendo o livro "Interação Escola-Família: Subsídios para práticas escolares", editado pela Unesco e que pode ser baixado na íntegra, clicando no link ao lado, na seção TEXTOS.






O que é mesmo essa tal de "relação família/escola"???

O que esperam, uma da outra, a família e a escola? Esses papéis parecem já estar definidos antes da matrícula do aluno. Ninguém precisaria declarar a sua expectativa, por que seria óbvio.
Infelizmente, essa atitude causa uma incontornável dificuldade de comunicação e de possibilidade de trabalho conjunto, em prol das aprendizagens discentes. A professora Heloisa Szymanski (ver artigos dela na seção TEXTOS), que aparece nesse vídeo, dá uma boa dica ao final da matéria...


Para ler:


Pensando sobre socialização...

Uma linha divisória difícil de ser traçada, na atualidade, é a que separa as funções da escola e da família na educação das crianças e jovens. As mães, que costumam ser encarregadas daquilo que diz respeito à escolarização da prole, ora delega poderes demais aos professores e afins, ora querem ter controle absoluto do que se passa na instituição escolar. A escola, por sua vez, sempre se queixa que os pais nunca colaboram como deveriam.
A discussão é sempre difícil, principalmente por que, no âmbito da produção acadêmica, ainda não temos muito conhecimento que possa orientar nossa reflexão sobre o assunto.
Sendo assim, colocarei nesta seção do blog, "elementos" que possam nos ajudar. Lá vai: